Casa JC
The house is harmoniously located in a rural environment, with traditional constructions and streams of water as neighborhood.
The land turns to the stream of water, confirming the concerns of the project with the landscape.
A building buried in the ground, opened to the landscape is a distinctive feature of the Studio; a way to integrate and link the new with the existing. A vertical module develops as a moment of rupture, but of extreme importance. In this level we have a view of the entire field and surrounding landscape.
The discreet house, buried, receives this appendix purposely.
The house entry, made "by the coverage" like a scenery, overlooks the kitchen. It shows the desire to make the act of cooking as a social act, to receive and extend the guests by the house, into a great balcony over the landscape. The The kitchen coexists with a large living room. On the ground floor a storage area, a cellar and a second room for guests.
The vertical block sets up a program entirely private, with discreet access to the house. A superior room opens around the perimeter with toilets in an interior core.
Also on the property, far from the main house, another small building, a popular model, a Portuguese cuisine – a ritual home to guests, where tradition takes an experimental role in its construction, with popular design.
A 'modern house' in the rural environment is not an exception if we take it as an update of the more sumptuous neighboring houses. The vertical block when covered by vegetation defines the nature of the construction. A camouflage of the new by the existent.
A casa integra-se num ambiente rural, bucólico, com solares e ribeiros como vizinhança.
O terreno inclina-se sobre o ribeiro e a paisagem existente, confirmando as preocupações do projecto com essas características.
Um corpo baixo, que se enterra no terreno e abre para a paisagem é um traço distintivo do Atelier, é um modo de integrar e relacionar o novo com o existente e um módulo vertical, como momento de ruptura mas de importância extrema. A paisagem pedia-o; uma observação debruçada em toda a extensão. Dali controla-se tudo.
A casa discreta, enterrada, recebeu este apêndice propositadamente.
A entrada da casa, feita “pela cobertura” deste corpo é uma opção cenográfica com vista para a cozinha, é o desejo de tornar o acto de cozinhar num acto social, de receber e estender os convidados pela casa, prolongando-se até uma grande varanda sobre a paisagem. Neste corpo, coexiste com a cozinha, uma grande sala e no piso térreo, uma área de apoio e um quarto secundário para hóspedes.
No bloco vertical, define-se um programa absolutamente privado, com acesso discreto à casa, um quarto superior aberto em todo o perímetro com sanitários e apoios como núcleo interior.
Ainda no terreno, longe da casa principal, outra pequena construção, um modelo popular, uma cozinha portuguesa – casa para convidados, onde a tradição assume um carácter experimental na sua construção, com desenho e execução popular.
A ‘casa moderna’ no seio do ambiente rural, não é uma excepção se a tomarmos como uma actualização das casas senhoriais vizinhas. A torre da zona íntima, depois de revestida pela vegetação define o carácter da construção, uma camuflagem do novo pelo existente.